10 novembro 2025 - 00:58
Líbano denuncia que Israel matou 28 civis no último mês

O ministro da Saúde do Líbano, Rakan Naseredine, alertou que o campo de batalha “já não se limita a uma única frente” e agora afeta todos os lares do país árabe.

Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – Durante uma visita neste domingo à cidade de Hermel, no nordeste do território libanês, Naseredine afirmou que os contínuos ataques de Israel contra o Líbano criaram uma “grande responsabilidade nacional e moral” para todo o país.

O ministro libanês informou que o número de mortos aumentou de 23 para 28 apenas no último mês, enfatizando que “esses mártires têm famílias e entes queridos, e é dever do Estado estar ao lado deles”.

Em relação ao Exército Libanês, Naseredine declarou que ele não pode “permanecer exposto” diante do “desenfreamento israelense” e prestou homenagem aos soldados que cumprem seu “dever nacional, apesar dos ataques aéreos” contra suas posições no norte e no sul do país.

O ministro da Saúde também reiterou seu apoio a “toda iniciativa nacional destinada a proteger o Líbano, enfrentar a agressão e repelir a ocupação”, acrescentando que “a força moral que o Exército possui hoje é muito mais importante do que qualquer capacidade material”.

O regime israelense alega que seus bombardeios — contabilizados às dezenas desde o cessar-fogo de novembro de 2024 — são legítimos, por terem como alvo atividades do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah), e afirma que não violam o acordo de paz. No entanto, tanto o governo de Beirute quanto o Hezbollah condenaram essas ações, assim como as Nações Unidas.

Apesar do acordo de cessar-fogo, que exigia a retirada de ambas as partes do sul do Líbano, Israel manteve cinco posições na região — uma situação criticada pelas autoridades libanesas e pelo Hezbollah.

Desde setembro de 2023, Israel matou mais de 4.000 pessoas e cerca de 17.000 ficaram feridas em ataques israelenses contra o Líbano.

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